O que são e como podem me afetar?
Por Thiago Heine | Junho 2021
Você já deve ter ouvido falar sobre gatilhos mentais, certo? Mas, o que eles seriam de fato?
De uma maneira prática, gatilho mental é tudo aquilo que pode fazer você reagir agora a algo que não está acontecendo agora.
Ficou confuso? Vamos lá.
Diz respeito a experiências e vivências que a pessoa teve no passado e deixaram alguma marca ou trauma e que, em alguma situação do presente, são despertadas novamente.
Por exemplo, uma pessoa sofre um acidente de carro e, no momento, tocava uma música na rádio. No futuro, quando esta pessoa ouvir aquela música, poderá reviver a experiência, acompanhada de lembranças do acontecimento e isso lhe trazer angústia, sofrimento ou algum outro sentimento ruim.
Estes gatilhos podem aparecer em forma de cheiros, lugares, palavras, gestos, entre outros. E eles também podem despertar ansiedade, tristeza, raiva, estresse, medo, culpa, sentimento de inferioridade, etc.
Apesar destes estímulos estarem relacionados de maneira instantânea a eventos negativos, estes também podem ser positivos, com alguma relação afetiva com alguém ou algo.
E o que fazer para solucionar ou impedir que estes gatilhos apareçam?
Infelizmente, as pessoas não tem controle sobre estas emoções. Você pode se comportar de um jeito desproporcional aos olhos das pessoas ao acontecer algo "simples", porém profundo ou intenso para você.
Nestes momentos, é importante fazer algumas indagações, tais como:
Que situações lhe feriram?
Que situações lhe despertam o abandono?
Que situações lhe trazem desconforto ou sofrimento?
São perguntas que poderão levar a pessoa a um melhor conhecimento e cuidado para com ela mesma, ou, caso seja com o próximo, a um momento de empatia e acolhimento.
Além do autoconhecimento e da autopercepção, é fundamental a procura por um profissional, como o psicólogo. Por se tratar de feridas emocionais, traumas internos e questões profundas na vida da pessoa, isso precisará ser observado e superado para poder seguir em frente.
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